terça-feira, 21 de abril de 2009

O VERDE DOS OLHOS DA MATA

A mata me olhava com seus olhos grandes e verdes
Olhando de baixo a altura das arvores parece que alcança o céu
No fundo dos seus olhos, a escuridão provoca calafrios pelo corpo
É uma mistura de silencio com uma melodia atraente e sedutora

Agora há uma distancia entre eu e os olhos profundos da mata
Como se uma barreira nos separasse do nosso destino
Um passo entre nós para eu me perder no seu verde infinito

As nuvens parecem estar impacientes rolando de um lado para o outro
Sinto o vento que move as folhas que estão mais próximas de mim
Aquele verde todo permanece inabalado em relação a tudo
Porém o olhar é revelador e confessa a vontade de me fazer adentrar

Daqui eu posso apreciar essa conspiração da natureza
Tenho a vantagem de poder observar e fazer parte sem pertencer
Mantenho a distancia entre eu e os olhos verdes
E sigo meu caminho contando os passos em direção a todas as cores.

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